Nesse post iremos analisar como seria a ida à Lua se ela tivesse sido feita de acordo com os padrões dos conspiracistas.
Vamos começar pulando a parte mais difícil da viagem, ou seja, sair da Terra, já que nenhum conspiracista parece ter encontrado um problema com a parte mais fadada à falhas em qualquer missão e ir direto à parte mais fácil da missão, ou seja, a parte mais difícil no dicionário do conspiracista: chegar e pousar na Lua.
Uma cratera imensa é feita pelo poderoso propulsor de um Módulo Lunar com 5 metros de blindagem, suíte master e jacuzzi. Na superfície, a Via Láctea cruza o céu enquanto inúmeras estrelas brilham ao fundo. Os astronautas dão pulos de 3 metros enquanto suas sombras ficam perfeitamente alinhadas, não importa o ângulo de visão ou o relevo. É claro que os astronautas ficam meio estranhos, porque qualquer ponto na roupa deles onde luz não chegasse seria completamente escuro, e também não seria muito divertido, pois as pegada que os astronautas fazem simplesmente colapsam.
E chega a hora de ir para casa, após 5 minutos de delay (já que a tecnologia da época era tão ruim que as ondas de rádio nem conseguiam viajar à velocidade da luz), os astronautas iniciam o processo de lançamento, eles tiram no palitinho para ver quem é o coitado que vai ficar para controlar a câmera e filmar o Módulo Lunar subindo, mas não tem problema, daqui a alguns meses a próxima missão leva esse astronauta de volta à Terra e deixa outro no lugar.
5… 4… 3… 2… 1… Lançar! O foguete do Módulo Lunar é ligado, atirando poderosas chamas para o solo, dobrando o tamanho da cratera e jogando toneladas de poeira para cima, até mesmo poeira que estava a vários metros dos gases do propulsor. O Módulo Lunar começa sua lenta subida, gradativamente ganhando velocidade enquanto o pobre astronauta filma a subida, saudando o feito de sua nação com uma lágrima de orgulho escorrendo.
Dois meses depois, um novo Módulo Lunar pousa na Lua e busca o astronauta que ficou para filmar, e o processo se repete.
É claro, depois de tantos pousos, a NASA descobriu uma forma de ganhar dinheiro ilimitado do governo, e sem falta, a cada dois meses, uma nova sonda pousa na Lua, recolhe o astronauta da missão anterior, repete a mesma coisa que foi feita centenas de vezes e volta para a Terra.
E isso foi em 1969 povo!
Agora desculpem mas tenho que ir, comprei um apartamento em Mare Tranquilitatis e meu foguete sai em meia hora!
Até mais!
Agora, se a viagem tivesse sido feita assim, nossos amigos conspiracistas iriam olhar com admiração para o grande feito da humanidade. Mas um novo problema iria surgir:
Se as viagens realmente tivessem sido assim, as teorias de fraude não iriam vir de meia dúzia de leigos na Internet, mas sim da comunidade científica mundial, incluindo a União Soviética, apontando todas as falhas em uma viagem que seria, pelos olhos dos conspiracistas, a coisa mais real do mundo, afinal, não foi sempre assim em filmes?
Percebam também que aqui o cenário todo se inverte:
Com os pousos na Lua da forma como foram realmente feitos, esses leigos na Internet rolam em teorias conspiratórias, apontando detalhes que, curiosamente, todo cientista acha perfeitamente normais.
Agora, se as viagens fossem feitas da forma como os conspiracistas querem para acreditar que ela teria realmente acontecido, cientistas do mundo inteiro iriam rolar em teorias conspiratórias, apontando detalhes que, (nada) curiosamente, esses leigos acham perfeitamente normais.
Puts, esqueci o meu voo! Tenho que ir, até a próxima!