Herschel revela o lado oculto da formação estelar
Posted on segunda-feira, maio 10, 2010 by Walisson H. C.
"Estrelas massivas são raras e de curta duração. A captura de uma durante a formação é uma uma oportunidade de ouro para resolver um paradoxo de longa data na astronomia. "
Os primeiros resultados científicos do observatório de infravermelho espacial - Herschel - estão revelando detalhes antes escondidos da formação estelar. Novas imagens mostram milhares de galáxias distantes produzindo - de forma furiosa - estrelas. Além disso, belas regiões de formação estelar envoltas em toda a nossa Via Láctea também foram retratadas. Uma imagem ainda apanha uma estrela "impossível" no ato de formação.
Apresentados hoje durante um simpósio científico realizado na Agência Espacial Europeia, na Holanda, os resultados desafiam as velhas idéias de nascimento estelar, e abrem novos caminhos para pesquisas futuras. A missão é coordenada pela Agência Espacial Europeia, com importante participação da NASA.
"Usar o Herschel é ver uma parte do cosmos - que tem sido escura e enterrada há muito tempo - com outros olhos", disse o cientista da missão do projeto NASA, Paul Goldsmith, no Laboratório de Propulsão à Jato da NASA, Pasadena, Califórnia.
A observação do Herschel da nuvem de formação estelar RCW 120 revelou uma estrela embrionária, que parece pronta para se transformar em uma das maiores e mais brilhantes estrelas da nossa galáxia nos próximos cem mil anos. Ela já contém de oito a 10 vezes a massa do sol e ainda é cercada por um adicional de 2.000 massas solares de gás e poeira a partir da qual se pode alimentar ainda mais.
"Esta estrela só pode crescer mais", diz Annie Zavagno, do Laboratoire d'Astrofísica de Marseille, na França. Estrelas massivas são raras e de curta duração. A captura de uma durante a formação é uma uma oportunidade de ouro para resolver um paradoxo de longa data na astronomia. "Segundo a nossa compreensão atual, você não deve ser capaz de formar estrelas maiores do que oito massas solares", diz Zavagno.
Isto porque a luz emitida por essas grandes e ferozes estrelas deveriam soprar as nuvens de seu nascimento, antes de que mais massa pudesse ser absorvida. Mas de alguma maneira elas fazem. Muitas dessas estrelas "impossíveis" já são conhecidas, algumas com até 150 massas solares, mas agora que Herschel encontrou uma perto do começo de sua vida, os astrônomos podem usar os dados para investigar como ela está desafiando suas teorias.
Os primeiros resultados científicos do observatório de infravermelho espacial - Herschel - estão revelando detalhes antes escondidos da formação estelar. Novas imagens mostram milhares de galáxias distantes produzindo - de forma furiosa - estrelas. Além disso, belas regiões de formação estelar envoltas em toda a nossa Via Láctea também foram retratadas. Uma imagem ainda apanha uma estrela "impossível" no ato de formação.
Apresentados hoje durante um simpósio científico realizado na Agência Espacial Europeia, na Holanda, os resultados desafiam as velhas idéias de nascimento estelar, e abrem novos caminhos para pesquisas futuras. A missão é coordenada pela Agência Espacial Europeia, com importante participação da NASA.
"Usar o Herschel é ver uma parte do cosmos - que tem sido escura e enterrada há muito tempo - com outros olhos", disse o cientista da missão do projeto NASA, Paul Goldsmith, no Laboratório de Propulsão à Jato da NASA, Pasadena, Califórnia.
A observação do Herschel da nuvem de formação estelar RCW 120 revelou uma estrela embrionária, que parece pronta para se transformar em uma das maiores e mais brilhantes estrelas da nossa galáxia nos próximos cem mil anos. Ela já contém de oito a 10 vezes a massa do sol e ainda é cercada por um adicional de 2.000 massas solares de gás e poeira a partir da qual se pode alimentar ainda mais.
"Esta estrela só pode crescer mais", diz Annie Zavagno, do Laboratoire d'Astrofísica de Marseille, na França. Estrelas massivas são raras e de curta duração. A captura de uma durante a formação é uma uma oportunidade de ouro para resolver um paradoxo de longa data na astronomia. "Segundo a nossa compreensão atual, você não deve ser capaz de formar estrelas maiores do que oito massas solares", diz Zavagno.
Isto porque a luz emitida por essas grandes e ferozes estrelas deveriam soprar as nuvens de seu nascimento, antes de que mais massa pudesse ser absorvida. Mas de alguma maneira elas fazem. Muitas dessas estrelas "impossíveis" já são conhecidas, algumas com até 150 massas solares, mas agora que Herschel encontrou uma perto do começo de sua vida, os astrônomos podem usar os dados para investigar como ela está desafiando suas teorias.
- Créditos:
- Data:
- 06/05/10
- Informação:
- Portal da ESA
- Tradução:
- Walisson H. C.
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