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Câmeras capturam colisão de auroras








Duas cortinas de luz conhecidas como auroras foram capturadas durante uma colisão por câmeras da NASA no Ártico, criando uma espetacular explosão de luz.

Essas colisões de auroras, que nunca foram vistas e que nem sabia-se que existiam, foram descritas pela primeira vez hoje no encontro anual da União Americana de Geofísica.

As colisões foram vistas por uma rede de câmeras all-sky (câmeras que capturam o céu todo) instaladas pela NASA e pela Agência Espacial Canadense para a missão THEMIS (Time History of Events and Macroscale Interactions during Substorms). O objetivo era descobrir o motivo de algumas auroras ocasionalmente explodirem em luz, um evento conhecido como uma subtempestade.

Auroras são criadas quando partículas no vento solar interagem com o campo magnético da Terra nos polos.
Mais cedo neste ano, Toshi Nishimura, um cientista da UCLA montou filmes na escala de continentes com imagens de câmeras individuais. O primeiro filme que ele fez mostrou um par de auroras se chocando em Dezembro de 2007:


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“Nossos queixos caíram quando nós vimos os filmes pela primeira vez,” disse Lary Lyons, um cientista espacial da UCLA e um membro da equipe que fez a descoberta. “Estas explosões estão nos dizendo algo muito fundamental sobre a natureza das auroras.”

As colisões ocorrem em uma escala tão vasta que alguém olhando para cima de um único ponto na superfície da Terra nem iria perceber. Mas as câmeras, que podem olhar uma área muito maior, podem ver a imagem completa.

Após a evidência do primeiro filme, a equipe procurou por mais colisões, e “a nossa animação cresceu enquanto nos convencíamos que várias colisões estão acontecendo,” disse Lyons.

Os cientistas pensam que as espetaculares explosões de luz são um sinal de ocorrências dramáticas no espaço em volta da Terra, ou a sua “cauda de plasma.” Este região tem milhões de km de comprimento e aponta para o lado oposto ao Sol. O plasma nesta cauda é constituído de partículas carregadas capturadas do vento solar pelo campo magnético da Terra.

Estes campos magnéticos também conectam a cauda à região polar da Terra, onda as auroras podem ser vistas dançando pelo céu.

Uma colisão acontece quando uma grande cortina de auroras lentas e um pequeno nó de auroras mais rápidas se desfazem. A cortina permanece no lugar, enquanto o nó se aproxima pelo norte. As auroras então colidem e causam uma erupção de luz.

Lyons acredita que esta sequencia de eventos está ligada à cauda porque este jato veloz pode estar associado com um fluxo de plasma relativamente leve correndo pela cauda. O fluxo começa no fim da cauda e se move em direção à Terra, e o nó se move com ele. A lenta cortina, enquanto isso, está conectada à uma borda interna da cauda de plasma.

Menino de 6 anos encontra meteorito

Imagine seu filho chegar em casa com um meteorito na mão. Foi o que aconteceu com o britânico Josh Chapple, de 6 anos.

Ao buscar ovos no galinheiro, ele trouxe para os pais um raro meteorito de 6×4 cm que encontrou no jardim.

Em entrevista ao jornal Daily Mail, o pequeno, que estava radiante com a descoberta, diz ter pensando na hora que aquela rocha escura e brilhante era um pedaço de carvão.

A mãe do garoto, que tentou na semana passada ver a chuva anual de meteoros, mas não conseguiu por conta do tempo nublado, pesquisou sobre a peça e viu que era mesma parecida com outras encontradas em diversas partes do mundo.

A ideia dos outros irmãos de Josh era que o pai vendesse o meteorito para comprar um carro de corrida… Mas o preço baixo que ele viu na internet o fez ficar com a rocha por um tempo mais.


Fonte

Olhos no céu: chuva de meteoros é destaque durante a madrugada

Todos os anos, por volta dos dias 11 e 12 agosto, as madrugadas frias e limpas do hemisfério Sul ganham um toque bastante especial e durante algumas horas ficam ainda mais salpicadas de estrelas. O motivo é o pico da chuva de meteoros Perseídea, encarregada de lançar sobre a atmosfera da Terra até 80 estrelas cadentes por hora.


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Apesar do pico da chuva ocorrer somente em um ou dois dias, as Perseídeas duram quase um mês, indo de 23 de julho a 22 de agosto. Neste período, a Terra passa por uma gigantesca esteira de poeira espacial que foi deixada em 1992 pelo cometa Swift-Tuttle 1862, na época em que se aproximou do Sol pela última vez.

Nos dias 11 e 12 de agosto a Terra cruza a região mais densa da esteira e a Terra experimenta o pico da chuva, com taxa estimada de até 80 fragmentos por hora, o que faz da Perseídea uma das mais intensas chuvas de meteoros.

A chuva recebe este nome devido ao seu radiante estar localizado na constelação de Perseu, de onde parece brotar, mas que nada tem a ver com chuva. Enquanto as estrelas da constelação estão há muitos anos-luz de distância, a chuva de meteoros acontece bem próximo de nós, nas altas camadas da atmosfera.


Causa
Normalmente, as chuvas meteóricas têm como causa os fragmentos de matéria deixada para trás por algum cometa ou asteróide. Quando os cometas se aproximam do Sol algumas partes derretem e se rompem, produzindo milhões de fragmentos de gelo e poeira que formam uma grande trilha. Esses fragmentos, em sua maioria do tamanho de um grão de arroz, queimam ao penetrar em nossa atmosfera, produzindo os riscos luminosos característicos das chuvas de meteoros.



Vendo a Chuva
Como informado, o pico da chuva de meteoros acontece nas madrugadas dos dias 11 e 12 agosto e para vê-la basta ter um céu bastante limpo. Como a Perseídea acontece na constelação de Perseu, é fundamental que as estrelas da constelação estejam no céu para que a chuva possa ser vista. Isso acontece por volta das 03h30, ligeiramente à direita do quadrante norte, quado Perseu já estará a 10 graus acima do horizonte.

A medida que o tempo passa a constelação ficará mais alta no céu, mas o máximo da elevação será de 20 graus, o que impede que observadores com horizonte pobre vejam a chuva, por isso aconselhamos que os interessados se dirijam a um local alto ou desimpedido.

A carta celeste no topo da página ajuda a encontrar a constelação de Perseu. Ela mostra o céu do quadrante norte por volta das 03h00, quando a constelação já estará a 10 graus de elevação. Se você não souber onde fica o Norte do local de observação será necessário se orientar por uma bússola.

A melhor maneira para ver a Perseídea é se dirigir a um local bastante escuro, sentar confortavelmente em uma cadeira reclinável e admirar o céu relaxadamente. Como as noites estão mais frias, é sempre bom ter à mão um cobertor e uma garrafa de café ou chocolate quente. Os meteoros devem aparecer em qualquer local do céu, mas as trilhas deixadas por eles vão sempre apontar para Perseu.

É isso. Reze para São Pedro dar uma mãozinha e tome um café bem forte para o sono não chegar antes da hora. De resto, bons céus a todos!


Artes: No topo, carta celeste mostra a localização da constelação de Perseu durante a madrugada. Na sequência, diagrama mostra o mecanismo de formação das chuvas causadas por cometas. Crédito: Apolo11.com.